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1 INTRODUÇÃO
A reação alérgica pode ocorrer ou começar a apresentar as primeiras
manifestações em questões de segundos a minutos, depois da ocorrência de
exposição a um determinado alérgeno (camarão, veneno de abelha, medicamentos,
alimentos, temperos, corantes, dentre outros).
Dentre os sintomas mais comuns que sinalizam a existência de um
processo alérgico em curso (em andamento) incluem: irritação na pele associado
ou não a prurido (coceira), sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos), sintomas
respiratórios como dificuldade respiratória (falta de ar) e choque hemorrágico
(quando uma pessoa perde uma quantidade significativa de fluido corporal, em
especial o sangue em uma proporção igual ou superior a 20%.
Reações alérgicas requerem atenção e necessitam de intervenções
pontuais o mais breve possível, dentre elas afastar o agente gerador da alergia e
alguns casos (a maioria deles), existe a necessidade de administração de terapia
medicamentosa especificamente como corticoides (hormônio sintético com ação
anti-inflamatória), anti-histamínicos (inibem a ação da histamina), epinefrina
(hormônio simpaticomimético e neurotransmissor responsável que possui
ação anti-inflamatória). A referida síndrome clínica (reação alérgica) possui
extrema relevância no tempo atual devido à modernidade e à globalização pela
possibilidade de nos depararmos com substâncias cada vez mais modificadas com
materiais diversos. Esta enfermidade pode causar inconsciência e levar à morte se
não identificada a sua existência. O choque anafilático, também é popularmente
conhecido como anafilaxia ou reação anafilática, é um processo relacionado à
reação alérgica que pode se apresentar em graus variados como leve, moderado
ou grave em poucos segundos.
Já com relação ao termo Hipertermia ou Hipertermia maligna, este se
refere à elevação expressiva da temperatura corporal de forma desordenada,
trazendo importante prejuízo ao corpo humano do ponto de vista funcional,
resultando resposta hipermetabólica (alterações funcionais em nível celular).
Considerada clinicamente como uma condição que traz vulnerabilidade à pessoa
que se depara com tal enfermidade.

UNIDADE 1 — EVENTOS AGUDOS I

2 ANAFILAXIA AGUDA
Anafilaxia se refere a manifestações clínicas sistêmicas potencialmente
graves, desencadeadas por reações mediadas pela imunoglobulina-E (IgE), após
exposição a um determinado antígeno quando um indivíduo é previamente
sensibilizado (alérgico) (FERREIRA; INACIO, 2018). As reações ditas
pseudoalérgicas ou anafilactoides, segundo Ribeiro, Chong Neto e Rosario Filho
(2017), por sua vez, são clinicamente indistinguíveis da anafilaxia, porém, sem
comprovação de participação da IgE, o que pode ser observado é o início de
manifestações relacionadas ao edema em determinadas regiões do corpo sendo
estas simples em algumas vezes ou comprometedoras em outras (Figura 1).
Neste texto, adotaremos o termo anafilaxia para designar genericamente todas
as situações clínicas pertinentes, reservando os termos “reação anafilactoide” ou
“pseudoalérgica” às considerações a respeito de fisiopatologias, por estes não
serem muito comumente utilizados na prática clínica.

2.1 ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
A anafilaxia, inicialmente, afeta pelo menos dois sistemas a incluir a pele
e mucosas com cerca de 80 a 90% dos casos e o sistema respiratório com taxas de
70% dos casos. Outro alerta importante acerca das reações anafiláticas (alergias),
é quando há acometimento do trato gastrintestinal e do sistema cardiovascular,
tornando-se um maior grau de emergência clínica, em que se faz necessária a
administração de terapia farmacológica imediata como a adrenalina por via
intramuscular (IM), sendo a primeira linha de tratamento para tentativa de
reversão dos sintomas que podem se fazer presente (SALGADO et al., 2012; AUN
et al., 2016). De modo geral, os autores anteriormente citados, mencionam que as
causas mais frequentes que desencadeiam alergia em humanos estão apontadas
no Quadro 1 e suas percentagens são:

TÓPICO 1 — CHOQUE ANAFILÁTICO E HIPERTERMIA MALIGNA

• Alimentos (33% a 34%).
• Veneno de insetos da ordem Hymenoptera (abelha de vespas, 14%).
• Medicamentos (13 a 20%).
• Exercício (associado a um aumento ou isoladamente, 7%).
• Imunoterapia (aplicação terapêutica de alérgenos, 3%).
• Látex e transfusão de plasma: foram responsáveis por menos de 1% dos casos.
• Nenhuma causa identificada ou causa indefinida (19% a 37%).

QUADRO 1 – CAUSAS DE ANAFILAXIA/REAÇÃO ANAFILACTOIDE
• Alimentos
• Medicamentos (antibióticos, insulina, heparina, protamina, bloqueadores
neuromusculares, anestésicos, sulfas e derivados, anti-inflamatórios,
opiáceos, vacinas)
• Veneno de insetos
• Hemoderivados
• Óxido de etileno
• Látex
• Progesterona
• Líquido seminal
• Exercício
• Contrastes (iodados, fluoresceína)
• Idiopática, dentre outros

O termo Atopia (presença de outras manifestações alérgicas, como rinite,
asma, dermatite atópica), nem sempre é fator de risco para a ocorrência de
anafilaxia, a não ser em casos de anafilaxia gerada por alimentos, látex, anafilaxia
por exercício, anafilaxia idiopática e reação a contraste iodado. Além da reversão
do quadro emergencial, e_́ preciso prevenir a presença de novos episódios,
bem como orientar pacientes/vítimas e familiares quanto às ações de primeiro
momento que devem ser adotadas para que seja possível evitar um desfecho fatal
(SALGADO et al., 2012).

A conduta dos profissionais diante da anafilaxia representa um ponto
crucial, e espera-se da equipe de saúde (médicos e enfermeiros) atuantes em
ambientes de urgência e emergência, um rápido reconhecimento e manejo
apropriado para serem aplicadas como medidas de resgate.
A anafilaxia é um processo alérgico e, portanto, mediado por
imunoglobulinas de classe E (IgE), caracterizando mecanismos de
hipersensibilidade do tipo I. Tais imunoglobulinas, estariam ligadas a
receptores específicos de alta afinidade, em células circulantes (basófilos) e
células tipicamente teciduais (mastócitos), sendo produzidas em indivíduos
a partir de um contato prévio e um antígeno (alérgeno – desencadeador da

UNIDADE 1 — EVENTOS AGUDOS I

alergia). Numa exposição subsequente, havendo uma ligação entre os mesmos
determinante antigênico e duas IgEs próximas, seria desencadeada uma
série de cadeias (reações e ações celulares) culminando com a liberação de
mediadores pré-formados (estocados nos grânulos daquelas células), tais como:
histamina, triptase, quimase, heparina, fator liberador de histamina, citocinas e
mediadores derivados de fosfolipídios da membrana celular – prostaglandina
D2, leucotrienos B4, C4, D4 e E4) (AUN et al., 2016).
Para Medeiros et al. (2006) e Ferreira e Inácio (2018), a fase efetora da
resposta imune depende basicamente da imunoglobulina IgE, ocorrendo em
três padrões ou reações que se diferem quanto ao tipo do alérgeno, ao intervalo
de tempo entre a exposição e o aparecimento da reação e aos tipos celulares
envolvidos. Os mesmos autores ainda sinalizam que tais reações podem ser
classificadas da seguinte forma: reação aguda, reação tardia e ainda em reação
crônica. Tais termos estão descritos a seguir para que possamos melhor nos
familiarizar com eles:
• Reação aguda: surge de segundos a minutos após a exposição, e é decorrente
especialmente da ação de mediadores pré-formados.
• Reação tardia: aparece horas depois ao contato e em resposta ao alérgeno.
Nesta fase, leucócitos circulantes, tais como eosinófilos, basófilos, neutrófilos,
macrófagos e linfócitos T, são recrutados por substâncias miotáticos liberadas
na fase aguda e passam a influenciar as reações locais, pela participação
adicional de citocinas e substâncias pró-inflamatórias.
• Fase crônica: ocorre em tecidos ou órgãos expostos de forma prolongada e
repetida ao alérgeno. É responsável por mudanças estruturais e funcionais no
local envolvido, bem como pode envolver estruturas secundárias.
No caso da anafilaxia, por esta ser uma reação de hipersensibilidade
aguda potencialmente fatal, as primeiras fases ou reações representadas por
suas manifestações, ocorrem em decorrência da ação de diversos mediadores
químicos que são liberados como estratégia de defesa no organismo humano.
Dentre os mediadores que participam dessa ação, são os mastócitos, basófilos
os quais realizam recrutamento de células inflamatórias, sendo a histamina a
que mais se destaca através dos seus respectivos receptores (H1 e H2), estando
presente na musculatura lisa, no endotélio, nas glândulas e terminações nervosas,
determinando respectivamente a existência de vasodilatação e broncoconstrição,
gerando aumento da permeabilidade vascular, hipersecreção mucosa e ativação
do sistema nervoso autônomo (CRIADO et al., 2010). Os mesmos autores
ainda destacam dizendo que as reações anafilactoides, possuem os seguintes
mecanismos:
• Ativação do sistema complemento e geração de anafilatoxinas, induzidas
por complexos imunes (exemplo: reação e derivados do sangue com IgA, em
pacientes portadores de IgG anti-IgA).

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